MAIESTAS Consultoria - 6 Chaves da Administração Financeira

Você conhece as 6 chaves da Administração Financeira para alcançar o sucesso da sua empresa?

São elas:

- Separação do dinheiro

- Controle Financeiro

- Demonstrativos Financeiros

- Precificação

- Finanças Estratégicas

- Segurança Financeira

A seguir, iremos detalhar cada uma dessas chaves de maneira suscinta, para vocês entenderem o segredo de cada uma e como agir com cada uma.

1ª Chave: Separação do dinheiro

A separação do dinheiro se refere à separação do dinheiro pessoal do dinheiro da empresa. A empresa pode ser sua, mas você não é a sua empresa.
Você é Pessoa Física, a empresa é Pessoa Jurídica.
Defina um pró-labore para os sócios da empresa, e pague em um dia fixo do mês – esse é o salário do empresário.
É importante que você tenha a sensação de receber pelo seu trabalho!
E nada de retirar dinheiro depois de receber: o caixa da empresa não é caixa eletrônico.

Dinheiro da empresa, é dinheiro da empresa. Nada de ficar usando cartão corporativo para contas pessoais!

Ao misturar as finanças pessoais com o dinheiro da sua empresa, você PUNE o crescimento do seu negócio. Simples assim!

50 mil na conta do seu negócio, NÃO é o mesmo que 50 mil no seu bolso. Mesmo que a empresa seja sua, é preciso entender que dinheiro da empresa é dinheiro da empresa, dinheiro pessoal é dinheiro pessoal.

O ideal é que você tenha um salário fixo, um pró-labore, para não sentir que não recebeu nada. Devido a isso, que ouvimos a famosa frase: “Trabalho há tanto tempo e nunca ganhei um salário”. Será mesmo? Como sobreviveu todo esse tempo, então?! Pagou contas de que como?!

Ao tirar dinheiro “sem critério” da empresa, conforme sua necessidade ou conforme surgem pequenas emergências na sua vida pessoal, perde-se toda a previsibilidade e controle dos gastos do negócio e acaba gastando muito mais do que imagina.

Às vezes você acha que tirou 3 mil, mas colocando na ponta do lápis, tirou 4 mil… 7 mil… E sabemos que sem controle, o dinheiro voa.

Provavelmente, você não daria mais dinheiro ou mais salário para um colaborador a cada vez que ele precisasse de um extra (porque o carro quebrou, porque foi ao dentista ou qualquer outro motivo), a mesma filosofia, deve ser aplicada a você mesmo(a).

Quando você não tem um pró-labore, não consegue aplicar um percentual em reserva pessoal, de emergência, ou investir. Misturar as finanças deixa você e o seu negócio pobre!

Assim como a sua empresa precisa de reserva financeira e investir, sua vida pessoal também precisa. Adeque o seu padrão de vida ao salário que a SUA empresa pode te pagar.

Agora que já entendemos a importância da Chave da Separação do Dinheiro, vamos falar sobre a próxima chave que é o Controle Financeiro:

2ª Chave: Controle Financeiro

É o registro de toda movimentação financeira, ou seja, tudo o que entra e sai. Esse registro deve ser feito com várias categorias distintas, para analisar o Controle futuramente.
Costumamos dizer que “Não fazer o controle da forma correta, é sinônimo de ter o controle e continuar no escuro!”
Como é a categorização correta do Controle Financeiro?
É preciso classificar cada movimentação, ou seja: o que saiu como custo variável, despesa fixa, investimento, movimentações não operacionais...
Para continuarmos com as próximas “Chaves”, é necessário ter a SEPARAÇÃO DO DINHEIRO e o CONTROLE FINANCEIRO já muito bem estruturado e definido!

Ou você tem um controle CERTO, ou você não tem nada.

Quando falamos sobre registrar cada movimentação de entrada e de saída, falamos que é para registrar tudo, mesmo! Cada centavo que entra e cada centavo que sai. Diariamente ou semanalmente — mas sempre de forma recorrente para você (literalmente) não perder o controle.

Anotar cada centavinho não é avareza, mas necessidade. Tudo precisa bater na hora de conferir as finanças no fim do mês. Caso contrário, você vai ter um fluxo de caixa distorcido e confuso e vai ficar se perguntando onde errou… e acredite: é muto pior caçar erros depois do que fazer certo desde o princípio!

Crie rotinas, siga o seu extrato bancário e busque fazer lançamentos diários. Quanto mais disciplina você tiver, antes vai conseguir ter a clareza suprema dos seus números e finalmente começar a falar a língua deles.

3ª Chave: Demonstrativos Financeiros

Para chegar nesse passo da Administração Financeira, é indispensável ter feito o passo anterior, ou seja, o Controle Financeiro.

Demonstrativos Financeiros são os relatórios gerados a partir do seu Controle Financeiro. É a partir desses relatórios que o empresário consegue ter uma visualização clara dos seus números e tirar conclusões a partir deles.
Em uma empresa, o relatório de Fluxo de Caixa é o braço direito da Administração Financeira, por isso, tudo deve estar bem categorizado e organizado, já que esses relatórios devem demonstrar onde melhorar e que tipo de abordagem e estratégia seguir.
Vale pontuar, também, que a visão do fluxo de caixa, que permite a geração dos demonstrativos financeiros posteriormente, deve ser feita através da movimentação financeira (registro de caixa e não de vendas, afinal, vender não é receber e receber não é lucrar!)

Os Demonstrativos Financeiros são relatórios do que foi lançado, otimizando a visualização desses números de forma que seja possível chegar a conclusões a partir deles.

Porque não adianta nada ter lançado tudo de maneira correta, se em seguida você não desenvolver um relatório adequado, com informações e indicadores precisos, gráficos e projeções, além de análises comparativas, concordam?

Na MAIESTAS CONSULTORIA, indicamos a utilização do Fluxo de Caixa em conjunto com a DRE, para que você tenha as visões financeira e econômica de como está a sua empresa, principalmente se você for um profissional autônomo, MEI, pequeno empresário ou médio empresário.

O Fluxo de Caixa te mostra a MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA (registro de caixa, não de vendas). A DRE é por competência, dependendo da utilização que você terá desses demonstrativos, você utilizará um ou outro, por isso a importância dos dois.

Para o dia a dia do pequeno negócio, é muito importante o dinheiro em conta, portanto o Fluxo de Caixa, parece ser o mais importante e muitos deixam a DRE de lado, porém, para um cadastro como fornecedor, ou até mesmo uma captação de recursos junto a um banco, será necessário a apresentação da DRE.

Os Demonstrativos Financeiros são ferramentas poderosas que irão mostrar os principais gargalos da sua empresa, te ajudando a entender seus números e a criar estratégias para melhorar e decolar.

4ª Chave: Precificação

Agora que já sabemos o que são os Demonstrativos Financeiros e qual a sua importância, vamos falar sobre a quarta chave, a precificação.

Precificação é uma chave importantíssima para todas as empresas de todos os ramos. É ela um dos principais fatores que determina o sucesso financeiro e a lucratividade de uma empresa.
A precificação, não é uma fórmula pronta. Para cada empresa e até mesmo para cada produto ou serviço oferecido, é diferente, pois possuem custos e despesas diferentes.
Precificar, não é copiar a concorrência e nem multiplicar x2, x3 o preço de compra.
O preço correto é o preço que cobre todos os custos e despesas do negócio e ainda dá um lucro X. O lucro X depende do tipo de empresa que você tem: PRESTADORA DE SERVIÇOS: Lucro esperado de 20 a 30%; COMÉRCIO: Lucro esperado de 10 a 20%; INDÚSTRIA: Lucro esperado de 7 a 12%.
Além disso, o preço certo ajuda na estratégia de vendas e é possível montar combos, fazer promoções e trabalhar com ancoragem, por exemplo.

Você já deve ter ouvido falar que “O preço errado é o principal motivo de falência de um negócio”, ou seja, se você acha que precificar seu produto ou serviço copiando o seu concorrente, ou pegando o valor e multiplicando por dois, você está errado!

Cada negócio é único, logo, cada empresa tem custos e despesas diferentes uma da outra: às vezes uma tem mais funcionários do que a outra, às vezes uma paga mais barato no aluguel do que a outra… São muitas as variáveis!

Uma precificação correta, garante que os preços praticados cubram custos e despesas, trazendo o lucro ideal para a empresa. Além de ajudar na estratégia de vendas (sabendo como montar combos certos, fazer promoções, trabalhar com ancoragem).

E é justamente por isso que não dá para copiar o preço do seu concorrente! E nem chutar um número aleatório e torcer para dar certo!

5ª Chave: Finanças Estratégicas

Ter finanças estratégicas significa: Transformar os números da empresa em análises e ações para gerar lucro!
Costuma-se dizer que: Empresários comuns conhecem os números de suas empresas. Empresários de sucesso transformam esses números em ações para gerar e melhorar os seus resultados.
A chave das Finanças Estratégicas conversa muito também com o que falamos sobre estudos. Depois de se dedicar a todas as outras 4 chaves da Gestão Financeira, antes de chegar nesse ponto, você vai ter muito conhecimento sobre a sua empresa. Entretanto, é apenas unindo esse conhecimento à ação que você terá resultado!
Empreender, é como jogar xadrez! Prospera, o empresário que pensa adiante, que enxerga possibilidade de negócio, de aumentar a rentabilidade da empresa e que toma ações a partir de seus números.

Chegamos na 5ª chave da Administração Financeira da MAIESTAS CONSULTORIA!

Depois de seguir as quatro chaves anteriores e transformar tudo em análises e relatórios, é hora de traçar estratégias para fazer seu negócio continuar crescendo.

Algo importante da Administração Financeira é ter a mentalidade de que não há linha de chegada… porque gerir a empresa é um trabalho constante, nunca vai ter fim!

Finanças Estratégicas é um patamar que, infelizmente, poucos empreendedores chegam. Aqui, nesse ponto, só domina quem entende que decisões são tomadas a partir de números, testes e dados.

Como andam as estratégias da sua empresa? Você sabe interpretar seus gráficos e relatórios? Consegue alavancar suas vendas e tomar decisões que te rendem mais dinheiro?

6ª Chave: Segurança Financeira

Segurança Financeira é ter reservas de dinheiro para garantir que sua empresa passe por qualquer turbulência sem precisar tomar ações drásticas e desesperadas.
A Reserva Financeira depende de cada tipo de negócio: cada empresa precisa entender suas próprias variáveis (como a sazonalidade, por exemplo).
O ideal é buscar um valor de reserva que cubra de 4 a 6 meses (no mínimo) de todos os seus custos fixos. Algumas empresas, chegam a ter 12 meses de segurança financeira.
E como conseguir esse valor de Segurança Financeira? A reserva só é possível de se obter quando o negócio acumula resultados positivos ao longo dos meses, por isso ele é consequência de todos os demais passos...
Se você aplica todas as outras medidas das outras 5 chaves, com certeza, você irá garantir bons lucros e bons resultados!
E onde deixar a reserva financeira? Esse dinheiro deve estar separado da sua conta corrente. A melhor estratégia é deixá-lo em aplicações com 100% de liquidez, ou seja, que você consegue sacar a qualquer momento.

Uma boa dica de aplicação, são os CDBs de bancos! Além de guardar o seu dinheiro, eles dão uma boa rentabilidade para ele!

Você deve estar pensando: “Acabou, certo?”

“Errado!”

Cuidar das finanças é um trabalho que não acaba! É um processo que precisa ser feito com cautela e zelo TODOS OS DIAS!

A separação do dinheiro é um processo… O Controle Financeiro e os Demonstrativos Financeiros andam de mãos dadas e acontecem todos os meses… A Precificação deve ser revista a cada 3 ou 6 meses…. As Finanças Estratégicas vêm com o tempo e com o conjunto do trabalho de todas as outras chaves… e a Segurança Financeira você só tem se conseguiu sucesso durante o Ciclo de Administração Financeira!

Então? Como estão os seus resultados? Se ainda não estão como você esperava, continue tentando a cada mês! Seguimos adiante com mais informações, empreendedores e empreendedoras! E se precisarem de ajuda, contem conosco. Estamos aptos e prontos para auxiliá-los!

Novembro/2022